O bilionário Eike Batista disse ao NYT que ficou rico sozinho. Pura balela. Ninguém constrói riqueza solitariamente. Pelo menos, o rico usufrui do tráfico de influência, que é uma forma de enriquecimento muito em voga no Brasil. E Eike Batista é filho de ninguém mais ninguém menos de Eliezer Batista, o homem que criou a Vale do Rio Doce, no auge da ditadura militar. De empresa de mineração estatal foi privatizada pelo governo FHC.
EIKE disse que não roubou, mas sabe-se que recentemente a OGX, empresa de sua propriedade, do ramo de petróleo, mandou expulsar com a ajuda de seguranças profissionais entre aspas dezenas de posseiros de uma área que comprara para instalar seus negócios megalomaníacos na região de Campos, RJ.
Na Amazônia tem uma sólida base de negócios bem sucedidos, porque conseguiu convencer riquérimos estrangeiros a investir no eldorado do planeta terra, ambicionado mundialmente , desde tempos imemoriais, por aventureiros que buscam riquezas a qualquer preço.
O tráfico de influência é uma forma criminalizada de corrupção deslavada, tão nociva quanto a lavagem de dinheiro, a falta de ética na política , o tráfico de drogas , de armas e o crime organizado.